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Dilma inaugura porto em Cuba de olho nas exportações para os EUA

A via costeia o litoral norte da ilha. Logo após deixar Havana, a estrada passa à esquerda da Marina Hemingway, com suas casas luxuosas e modernas instalações náuticas - que abrigam pescadores profissionais de todo o mundo durante o campeonato de pesca ao marlim, ou aguja, como se fala na ilha.

Mas o simbolismo é forte no regime de Raúl Castro. Do outro lado da estrada, como se estivesse fazendo um contraponto à marina "capitalista", está a escola do Partido Comunista Cubano.

A estrada segue plana, com um pavimento bastante razoável. Velhos Dodges americanos e Ladas soviéticos trafegam ao lado de carros chineses e franceses, que ainda são minoria apesar da autorização recente do governo que permite a livre negociação de automóveis.

A Elam, a faculdade latino-americana de medicina, que acolhe centenas de alunos brasileiros anualmente, surge do lado direito da estrada. Seus muros marcam o que pode vir a ser a fronteira física do socialismo cubano e sua mais recente tentativa de modernização econômica.

A partir da Elam, começa a área de 400 quilômetros quadrados que abrigará no futuro a "zona de desenvolvimento especial" de Cuba, uma zona franca e industrial para a qual o governo pretende atrair, com condições favoráveis, indústrias estrangeiras.

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