Moçambique
MOÇAMBIQUE
PRIMEIROS SEIS MESES DO ANO: KaTembe captura 1500 ton de pescado
PELO menos 1507 toneladas de pescado diverso foram capturadas no distrito municipal KaTembe, do outro lado da baía de Maputo, de Janeiro a Junho último.
Daquele universo, grande parte – 1285 toneladas – é constituída por camarão, de acordo com dados recentemente apresentados pela administração da KaTembe.
Destaca-se ainda a captura de 62 toneladas de caranguejo e duas de cefalópodes, uma classe de moluscos marinhos da qual fazem parte os polvos, chocos e lulas.
Os demais tipos de pescado foram o camarão, caranguejo e os cefalópodes, totalizando 132 mil quilogramas, sendo que a produção pesqueira global destes primeiros seis meses corresponde a 45 por cento do plano anual, segundo o informe das autoridades administrativas da KaTembe.
Cerca de 180 pescadores foram licenciados, no igual período, para a prática da actividade pesqueira naquela zona da capital, que tal como o distrito municipal de KaNyaka, constitui uma das principais fontes de rendimento.
Quanto às embarcações, a administração da KaTembe autorizou a entrada no circuito da pesca de mais 175 unidades, número que, aliado aos de novos operadores, é visto como podendo vir a contribuir no alcance ou até superação das metas anuais de captura de pescado.
Os resultados da pesca nos primeiros seis meses na KaTembe foram divulgados na mesma semana em que o Conselho Municipal de Maputo, finalmente, apresentou o projecto de construção do novo mercado do peixe a localizar-se junto ao mar, defronte do ATCM, na zona do Triunfo.
Com capacidade para albergar 100 bancas para a venda a retalho, área de alimentação para 75 mesas e espaços para serviços de cozinha, o projecto inclui ainda 40 quiosques de restauração e um parque de estacionamento para acomodar 125 viaturas.
A primeira pedra para a construção da infra-estrutura foi lançada ontem, devendo as obras, avaliadas em cerca de 12 milhões de dólares norte-americanos, durar apenas um ano.
Com a entrada em funcionamento das futuras instalações, o município vai encerrar o actual Mercado a Luta Continua, que funciona em moldes informais há cerca de 26 anos, depois de ter sido criado por um grupo de pescadores que se juntavam no local para vender pescado no fim de cada dia de faina. Com o tempo o espaço foi crescendo até constituir, hoje, uma referência a nível nacional e internacional.
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