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Nova lei dos portos continua a ser criticada por especialistas
“Coincidência ou não, o esvaziamento da gestão local nas companhias docas e a consequente centralização da administração em Brasília não apresentaram resultados positivos, mais de um ano depois da Lei nº 12.815/13, a chamada Lei dos Portos. Pelo contrário. Basta ver que, no período de janeiro a agosto de 2014, a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), conseguiu utilizar apenas 26,2% do total de recursos disponíveis no Orçamento da União para os seus investimentos”, essa é a opinião do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço.
Segundo ele, nos primeiros oito meses do ano, a companhia estatal, só conseguiu usar R$ 78,2 milhões que constavam de sua dotação, embora tivesse direito a utilizar R$ 298,8 milhões em projetos para o complexo santista. “Não há como deixar de atribuir esse fraco desempenho à falta de agilidade da estatal, provavelmente em consequência do enfraquecimento da administração local e dos órgãos intervenientes”, disse.
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