Moçambique

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CFM com crescimento médio de 25% no sector ferroviário

A estatal moçambicana Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) obteve nos últimos seis meses uma taxa média de crescimento ferroviário de 25% e portuário de 22%, segundo o seu presidente, Vítor Gomes.

Victor Gomes (na foto), que falava na abertura da 19ª reunião do Conselho de Directores da empresa, disse que o resultado operacional foi, em 2014, de 2625 milhões de meticais (75 milhões de dólares), o que representa um crescimento de 41% comparativamente a 2013.

O presidente da CFM disse também que o processamento de carga nos terminais sob gestão da empresa – de combustíveis, cereais e alumínio – atingiu no ano passado 5,8 milhões de toneladas, um crescimento homólogo de 3%.

O encontro foi aberto pelo secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Pedro Inglês, que depois de se referir às responsabilidades que a empresa tem no transporte e processamento de mercadorias nacionais e dos países do interior do continente, enumerou algumas das expectativas que o governo moçambicano gostaria que merecessem a atenção do Conselho de Directores.

No norte, segundo Pedro Inglês, o governo espera ver a breve trecho o início das operações da linha férrea que liga Moatize a Nacala-a-Velha, passando pelo Malaui, e a conclusão da reparação do troço Cuamba/Lichinga.

Na zona centro o governo aguarda a conclusão das obras de reparação e aumento da capacidade das linhas de Sena e de Machipanda, que, na sua óptica, vão dinamizar a economia naquela parcela do país, bem como o aumento das trocas comerciais entre Moçambique e o vizinho Zimbabué.

No sistema ferroviário e portuário da zona sul o governo aguarda a execução do Projecto de Reabilitação, Modernização e Expansão da Linha de Ressano Garcia, Portos de Maputo e Matola, ainda de acordo com Pedro Inglês.

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