Moçambique

Moçambique com atenção voltada para modernização de portos e caminhos-de-ferro

Carlos Mesquita, ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações (na foto), admitiu que o país precisa modernizar os portos e os caminhos-de-ferro para aproveitar a sua localização estratégica, com acesso directo ao oceano Índico.

O ministro, que falava em Maputo durante as celebrações do 120º aniversário da empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), disse que a modernização pretendida vai tornar o país mais competitivo, contribuindo, em simultâneo, para o crescimento económico regional, na medida em que Moçambique possui uma localização privilegiada.

“O governo atribuiu a responsabilidade à CFM de garantir o manuseamento e transporte de mercadorias de e para os países sem acesso ao mar”, acrescentou Carlos Mesquita, apontando, a título de exemplo, os desafios que a empresa tem na execução e manutenção de projectos como o Corredor do Norte, uma linha férrea que liga Moatize a Nacala-a-Velha, via Malaui.

Na mesma cerimónia, o presidente da CFM, Victor Pedro Gomes, destacou a posição estratégica de Moçambique na região austral de África, apontando os portos e os caminhos-de-ferro como ideais para o transporte de mercadorias, contra a situação que o país vive actualmente, com 90% da carga pesada a ser movimentada por via rodoviária.

A antiga Caminhos-de-Ferro de Moçambique entrou em actividade em 1895, à época sob domínio colonial português, e ligava a então Lourenço Marques (actual Maputo) à África do Sul.

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