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Estaleiro Naval do Namibe com falta de pessoal especializado
A falta de pessoal especializado em mecânica, electricidade, engenharia naval e serralharia está a dificultar o funcionamento normal do Estaleiro Naval no Namibe, disse quinta-feira o responsável do estaleiro.
Carlos Simões disse ainda à agência noticiosa Angop que o estaleiro está a funcionar com pessoas que têm muitos anos de trabalho, mas sem formação profissional no ramo, situação que se reflecte na baixa qualidade do trabalho prestado.
Para minimizar o quadro actual, Carlos Simões disse que a direcção do estaleiro optou em realizar periodicamente cursos práticos de formação recorrendo a parcerias com empresas congéneres estrangeiras.
Disse ainda que a procura pelos serviços prestados pelo estaleiro é reduzida, tendo adiantado que uma vez que os pescadores não têm capacidade financeira para suportar, uma vez ao ano, os custos de manutenção das respectivas embarcações, isso faz com que adiem a questão até chegar a um ponto em que o barco fica sem solução.
Entre os serviços prestados pelo estaleiro destacam-se a manutenção de embarcações de pesca até 26 metros, manutenção com jacto de areia, lavagem de alta pressão e reparação de fibra de vidro, bem como serviços de serralharia, mecânica, electricidade, bobinagem, pintura e manutenção de casco de ferro.
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