Moçambique

MOÇAMBIQUE

Arranca dragagem do Porto de Quelimane

O Presidente do Conselho de Administração da Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA), Tayob Adamo, que revelou a informação ao “Noticias”, indicou ainda que uma das unidades da frota naval do sector, Draga Aruângwa, com mil metros cúbicos da capacidade de porão encontra-se já pré- posicionada no terreno para a operação.

Os trabalhos financiados pela Empresa Naval dos Portos e Caminhos de Ferro (CFM) contam também com a comparticipação da Cornelder de Moçambique em montantes não revelados.

O Porto de Quelimane que não se beneficia de uma dragagem profunda há cinco anos, consequentemente, enfrenta imensas dificuldades de navegabilidade, sendo que, desta vez, houve necessidade na conjugação de sinergias para permitir futuras vantagens na economia de escala.

A EMODRAGA, sediada na Beira, no centro do país, conta com uma draga robusta denominada Macuti com capacidade de 2.500 metros cúbicos de porão, Aruângwa e Alcântra Santos com mil metros cúbicos cada, para além de duas draguetas denominadas Tembe e Lúrio.

Entretanto, em relação ao Porto de Maputo a fonte assegura que tudo está bem, tendo saído de nove para 14 metros de profundidade, enquanto o Porto da Beira que é de maré apresenta-se em condições de acostagem dos navios bastante razoável com cotas desejáveis fixadas numa média de oito metros de profundidade ao longo do seu canal de acesso.

Por causa das descargas do rio Púnguè, a dragagem do Porto da Beira está anualmente fixada em 2.500 mil metros cúbicos, sendo que a EMODRAGA atingiu já no último semestre 1.250 mil metros cúbicos.

As 22 bóias instaladas ao longo do canal de acesso ao Porto da Beira beneficiam de manutenção quinzenal, numa altura em que a dita curva de Macúti passou de fase crítica de três e quatros metros de profundidade com dragagem de emergência realizada entre Junho de 2010 e Junho de 2011 para uma cota de construção em 9.2 metros.

Deste modo, o Porto da Beira voltou a conhecer circulação nocturna de navios até mesmo com acostagem das embarcações de maior calado de 60 mil toneladas de arqueação bruta contra anteriores de apenas 30 mil.

Por isso, Tayob Adamo concluiu que as condições hidrodinâmicas estão criadas em Moçambique para os países do “hinterland”, porque há esforços entre autoridades marítimas e linhas de navegação com vista aumentar produção e produtividade, eficiência e segurança para captação de divisas.

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