Cabo Verde

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Exploração dos mares de Cabo Verde por navios estrangeiros não afecta o mercado nacional

O director de segurança da Agência Marítima e Portuária (AMP) em São Vicente garante que a exploração dos mares de Cabo Verde por navios estrangeiros não afecta o mercado nacional. Rui Silva alerta para a necessidade de mudar a forma de analisar a questão.

Em entrevista à Rádio Morabeza, no âmbito da apresentação do painel “Regulação marítima e portuária – visão para o futuro”, enquadrado nas actividades da Semana do Mar, o director de segurança da AMP afirmou que a exploração das águas do arquipélago por navios estrangeiros é uma matéria complexa mas que não afecta o país.

“É uma matéria que está salvaguardada, por isso não há nenhum problema grave no sentido de intromissão ou de afectação do mercado”, garante.

Cabo Verde poderá, no futuro, aumentar a Zona Económica Exclusiva do país. Rui Silva acredita que, a acontecer, vai contribuir para o reforço da segurança marítima nacional.

“Ao alargar a expansão marítima do país, o arquipélago passará a ter um espaço maior onde poderá, com certeza, explorar mais recursos e ter mais controlo sobre as suas águas e em termos de segurança ainda melhor”, acrescentou o responsável.

O dirigente da AMP considera ainda que o novo enquadramento da Agência Reguladora do Sector Marítimo e Portuário salvaguarda, principalmente, os direitos dos consumidores, a responsabilidade que tem para com os utentes, investidores directos e prestadores de serviço.

“Teremos essa missão que chamamos missão futurista porque ainda está no processo dessa reforma. Quiçá já no início de 2016 a AMP iniciará trabalhos com a implementação de ferramentas regulatórias próprias para a regulação do sector marítimo”, enfatizou.

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