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Primeiro parque eólico no mar português arranca em 2017
A primeira central eólica "offshore" em Portugal arranca em 2017. Depois de o projecto-piloto, iniciado em 2011, ter "provado que funciona", a segunda fase do Windfloat deverá estar concluída daqui a dois anos. "Se tudo correr bem, este segundo projecto de 25 megawatts, no qual estamos a trabalhar com apoio comunitário, entra em exploração em 2017", disse ao Negócios o CEO da EDP Renováveis, esta sexta-feira.
Para João Manso Neto "o projecto de dois megawatts provou que funciona, mesmo com mau tempo". "Agora temos de ver se conseguimos tornar a tecnologia mais barata", disse o presidente executivo.
O gestor sublinhou que esta tecnologia "não é tanto para Portugal", mas poderá vir a ser "importante para a exportação, para outros países que também tenham profundidades no mar muito elevadas".
A EDP Renováveis adquiriu recentemente uma licença para construir uma central solar no Alentejo que, além de produzir energia para vender, também vai servir para a EDP Renováveis e EDP Inovação testarem uma nova tecnologia.
"O que este projecto tem de interessante é que 2,9 megawatts vão ser convencionais, mas 100 kilo-watts vão ser um projecto de investigação e de desenvolvimento em solar mais concentrado", explicou.
Manso Neto acredita que o futuro da energética vai passar cada vez mais pelo sol. "O solar vai ter cada vez mais importância, é claro que sim."
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