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Simulacro de combate a incêndio no corredor de exportação de grãos do Porto de Santos

O Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Porto de Santos, organização coordenada pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), realizou um novo exercício de combate a incêndio. O evento-teste aconteceu num armazém de grãos no chamado Corredor de Exportação, na Ponta da Praia, em Santos.

“Este novo exercício, que acontece três meses após o maior simulado que fizemos no Porto de Santos, faz parte do esforço que a Codesp e os terminais portuários estão fazendo para tornar mais segura a região da Baixada Santista”, explica o presidente da Companhia Docas, José Alex Oliva. De acordo com a estratégia traçada pela coordenação do PAM, o Porto foi dividido em sete áreas, por aproximação geográfica e tipo de carga: Alamoa, Saboó, Outeirinhos A, Outeirinhos B, Ponta da Praia, Ilha Barnabé e Margem Esquerda. As áreas foram definidas pela proximidade entre os terminais e tipo de carga, facilitando a definição das melhores estratégias para a solução de problemas advindos de acidentes. O último aconteceu no dia 13 de setembro no terminal de contêineres da Santos Brasil, na área 7, margem do Guarujá do cais santista. Agora o simulado é com outro tipo de carga e em outro ambiente. O objetivo é realizar exercícios simulados em todas as áreas.

O evento aconteceu na denominada Área 5, que fica no bairro Ponta da Praia, onde estão terminais de granéis sólidos vegetais e também os terminais de contêineres da Libra. O exercício simulou um foco de incêndio em esteira a cerca de 40 metros de altura. Um colaborador da empresa identificou o problema e mobilizou a brigada de incêndio da empresa. No teste, o mesmo empregado foi resgatado na escada a 30 metros de altura (a vítima foi representada por um boneco). Ao mesmo tempo, foi acionado o Corpo de Bombeiros e mobilizado o PAM do Porto de Santos. O exercício também constou da evacuação dos terminais da Caramuru Alimentos, ADM do Brasil e Louis Dreyfus Commodities.

O objetivo do exercício é avaliar os tempos de resposta da brigada de incêndio da empresa, da chegada do Corpo de Bombeiros e dos membros do PAM (tempo de rota dos pontos de saída ao local do sinistro), aferir a quantidade de material disponível, além do tempo e eficácia da evacuação do local, definindo planos de ação, rotas de fuga e de acesso e pontos de encontro, tanto para os trabalhadores dos terminais e órgãos de segurança. Também serviu para verificar as dificuldades a serem sanadas e também para o Corpo de Bombeiros conhecer o sistema de combate a incêndio da empresa. Os resultados do teste serão avaliados por apuração das anotações dos observadores que participarem do evento.

O exercício simulado começou às 9h35, com o acionamento da brigada de incêndio da empresa. Conforme o protocolo de ação do PAM, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo foi o primeiro a ser acionado. Em seguida foram mobilizadas as empresas da área 5, que enviaram brigadistas, veículos e materiais para o auxílio do combate ao incêndio. Uma sirene de alarme tocou e os todos que estavam no terminal atingido e nos vizinhos abandonaram seus postos. Às 10h10, foram acionadas as demais empresas do Porto de Santos, para aferição do tempo de percurso até o local. O Corpo de Bombeiros deu por encerrado o simulado às 11h27.

Os dados referentes a este exercício serão apresentados aos representantes da empresas do PAM do Porto de Santos ainda este ano, juntamente com a avaliação do resultado e definição das próximas ações a serem desenvolvidas.