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Índia ultrapassa França e já é sexta maior economia mundial
A Índia ultrapassou a França e ascendeu ao sexto lugar entre as maiores economias mundiais, revelam os dados actualizados para 2017 pelo Banco Mundial citados quarta-feira pela AFP.
O produto interno bruto (PIB) indiano cifrou-se em 2,597 biliões de dólares (2,217 biliões de euros ao câmbio actual) no ano passado, superando os 2,582 biliões de dólares (2,204 biliões de euros) da França.
Os Estados Unidos continuam a ser a maior economia mundial com um PIB de 19,39 biliões de dólares (16,55 biliões de euros), seguidos da China com 12,24 biliões de dólares (10,45 biliões de euros). Na lista seguem-se o Japão, Alemanha e Reino Unido.
Várias instituições prevêem que a Índia termine este ano como a quinta maior economia mundial, ultrapassando o Reino Unido. O PIB britânico em 2017 foi de 2,622 biliões de dólares (2,238 biliões de euros).
A economia indiana cresceu 7,7% no primeiro trimestre deste ano, enquanto o PIB do Reino Unido apenas cresceu 0,1%.
Peso da economia chinesa no mundo vai continuar a aumentar até 2032.
O peso da economia chinesa no mundo vai aumentar, até 2034, e começa depois a cair, enquanto a Índia vai aumentar a sua representatividade até pelo menos 2060, segundo um estudo da OCDE.
Dentro de 16 anos, a economia chinesa vai compor 27,1% do Produto Interno Bruto somado dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do G20, detalha o estudo.
Em 2005, correspondia a 12,5% e, actualmente, situa-se em 23,9%. O mesmo estudo detalha que aquela percentagem vai começar a cair ligeiramente, a partir de 2034, e, em 2060, vai-se fixar em 26%.
A Índia, que representa actualmente 9,25% do PIB somado dos 48 países membros da OCDE e do G20, deve alcançar uma representatividade de 21,2%, em 2060. Aqueles 48 países representam 82% da economia mundial.
A OCDE, que reúne os países desenvolvidos e da qual Portugal é membro, teve a sua quota reduzida de 72%, em 2000, para 53,9%, em 2018. Em 2030, vai representar 47% e, em 2060, cairá para 42,6%.
Os autores do estudo estimam que o ritmo de crescimento anual da economia mundial passará dos atuais 3,5% para 2%, em 2060, reflectindo a desaceleração nos países em desenvolvimento.
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