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Docas do Rio reduz passivo em R$1 bilião

No fecho do balanço do último trimestre do ano, a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária responsável pela gestão dos Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, registrou uma redução de R$1 bilhão no passivo, o que corresponde a um terço do total das dívidas.

Os bons números alcançados são efeitos das mudanças realizadas pela atual gestão técnica da CDRJ, nomeada pela Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) do Ministério da Infraestrutura. “Quando assumi o cargo, eu estava ciente da situação financeira da empresa e busquei priorizar um criterioso controle financeiro e revisar os processos em diversas áreas da companhia, o que vai gerar ainda mais conquistas a médio e longo prazos”, enfatizou o diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira.

Para atingir as metas, está sendo implementado um sistema centralizador do faturamento e contas a receber de todos os portos, foram retomados imóveis ocupados indevidamente, foi reduzido o passivo trabalhista, e também foram reduzidos os débitos herdados da antiga Portobras, bem como os oriundos de contratos de leasing, entre outras medidas.

Em 2020, a Companhia deve prosseguir com as ações administrativas e judiciais para o saneamento da empresa. “Os desligamentos dos empregados já inscritos no Plano de Desligamento Voluntário (PDV) ocorrerão ao longo do ano, com uma redução prevista de R$22 milhões no custo anual da folha de pagamento”, prevê Laranjeira. Além disso, ele destacou que “os projetos desenvolvidos pelas equipes em 2019 para melhorar a infraestrutura dos portos, serão efetivamente implementados em 2020 e irão alavancar o faturamento.”