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RIO DE JANEIRO, BRASIL

Portos da CDRJ fazem aferição de temperatura nos acessos para evitar a proliferação da COVID-19

Administrados pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis mudaram suas rotinas devido à pandemia da COVID-19. No intuito de evitar a contaminação e a proliferação do novo coronavírus, a aferição de temperatura corporal dos empregados e usuários por meio de termômetros digitais com infravermelho (tipo pistola), que já vinha sendo realizada pelas empresas arrendatárias dos terminais, começou a ser feita esta semana também pela CDRJ, por meio da Guarda Portuária.

A ação é fruto de um esforço conjunto das Superintendências de Gestão Portuária dos Portos, de Meio Ambiente e da Guarda Portuária. Além da CDRJ e das empresas arrendatárias, o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) está tendo o mesmo cuidado com os trabalhadores portuários avulsos (TPAs) escalados. O procedimento leva menos de 10 segundos e as pessoas com temperatura igual ou superior a 37.8 não podem trabalhar. Pessoas com sintomas evidentes de gripe também são orientadas a retornar para suas residências.

“Estamos adotando todas as medidas para evitar o contágio dos portuários que não podem parar porque prestam um serviço essencial para a sociedade, garantindo inclusive que durante a pandemia, não faltem à população itens como alimentos, materiais hospitalares, produtos de limpeza e medicamentos”, explicou o diretor-presidente da CDRJ, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira. Segundo ele, em parceria com as arrendatárias dos terminais e demais empresas que atuam nos portos, o funcionamento está garantido, mas seguindo as estritas recomendações das autoridades de saúde: “Juntos, não estamos medindo esforços para proteger a comunidade portuária.”

Outras medidas preventivas

Também foram criadas barreiras sanitárias, com a intensificação da limpeza das instalações, especialmente nos portões de acesso, portarias e outras áreas de convivência, sendo priorizada a higienização das áreas de contato como catracas, corrimões e maçanetas. Para esse trabalho, a Autoridade Portuária aumentou o quantitativo de recursos humanos e materiais. Além disso, foram instalados distribuidores de álcool em gel em pontos estratégicos dos portos e prédios administrativos. Os empregados também vêm sendo conscientizados quanto às boas práticas de higiene para evitar o contágio.

Como o distanciamento social é fundamental na prevenção, a redução do contato também foi priorizada pela CDRJ. A empresa instituiu home office para todos os empregados do grupo de risco e para os recém-chegados do exterior, e a medida foi ampliada posteriormente para os setores administrativos. Além disso, foram vedadas viagens a trabalho, reuniões presenciais, treinamentos, visitas técnicas e outras atividades que envolvam aglomerações de pessoas. Foi suspenso ainda o uso de biometria nas catracas para evitar o toque, devendo ser utilizados os crachás para controle de acesso.