Angola
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Embaixador japonês radiografa infra-estruturas do Porto do Lobito
O embaixador extraordinário e plenipotenciário do Japão na República de Angola, Jiro Maruhashi (na foto) inteirou-se do funcionamento das infra-estruturas e equipamentos do Porto do Lobito, bem como dos preparativos para sua transformação em Landlord Port (Porto senhorio).
Além de ter recebido informações detalhadas através do vídeo institucional da empresa portuária, no terreno, o embaixador cumpriu um roteiro, onde constatou o nível de operacionalidade dos terminais polivalente (carga geral e de contentores), o de minérios e o Porto seco.
Em curtas palavras, Jiro Maruhashi afirmou que existem grandes possibilidades de aumento das trocas comerciais entre Angola e o Japão, através do Porto do Lobito, já que este país africano tem grandes potencialidades, principalmente no ramo agrícola, e o Japão é um “grande consumidor”.
Afirmou ainda que se abre uma perspectiva de investimento japonês na capacitação de recursos humanos angolanos, na área tecnológica, através da Agência Internacional de Cooperação do Japão.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, manifestou a sua satisfação pela visita do embaixador, referindo-se sobre a necessidade de “beber da experiência do Japão” em termos de tecnologias, já que aquele país asiático é muito forte neste aspecto.
“Como angolano, sinto-me regozijado em saber que o Japão está disponível para cooperar com Angola nos distintos ramos, como a agricultura, indústria e tecnologia de ponta”, afirmou o PCA.
Neste momento, as empresas CITIC e a ICTSI estão a ser avaliadas pela comissão de avaliação do concurso internacional para gestão do terminal polivalente do Porto do Lobito, no qual, o vencedor será conhecido antes do final de 2021.
O Terminal Polivalente de Contentores e de Carga Geral do Porto Comercial do Lobito tem uma área total de 241.540,94 metros quadrados, um cais acostável de 1.199 metros lineares, com 14.7 metros de profundidade, e capacidade para movimentar mais de 600 mil toneladas de carga não contentorizadas e uma capacidade operacional de 250 mil contentores (TEU´s) por ano.