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Porto do Recife inicia projeto de extensão tecnológica em parceria com a UFPE e Facepe

O Porto do Recife recebeu alunos do curso de Engenharia Naval da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para dar continuação ao Projeto de Extensão Tecnológica (PET), programa ligado à Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe). O intuito das visitas é conhecer mais sobre o ancoradouro recifense e desenvolver, ao longo de quatros meses, um código computacional para o cálculo das forças atuantes na amarração de navios e defensas portuárias.

"O projeto desenvolvido pela turma vai calcular os esforços nas amarras, cabeços e defensas. Com isso, é possível avaliar o que o porto precisa e identificar, na infraestrutura portuária, quais são os possíveis problemas e melhorias necessárias", explicou Mônica Souza, assistente técnica da Coordenadoria de Gestão Ambiental e de Segurança e Saúde no Trabalho.

O grupo de estudantes, acompanhado dos professores da UFPE Cesar Augusto Salhua e Miguel Celis, se reuniu com a equipe de Operações e Engenharia do ancoradouro. No encontro, os alunos fizeram uma visita técnica no cais e puderam tirar dúvidas sobre o funcionamento do porto, a logística da atracação das embarcações, além de entender melhor como funciona o tipo de defensas utilizadas nos cais; equipamentos feitos para impedir que os navios, barcos e outro tipo de embarcações navais colidem umas contra as outras ou contra as docas, cais e molhes.

“Vamos elaborar o código com os alunos de Engenharia Naval e Mecânica para que a equipe de Engenharia e Operações do ancoradouro possa projetar o que aconteceria nas defensas e nos cabeços quando um navio chega. Com o código é possível calcular as forças ambientais produzidas pela correnteza e pelo vento, por exemplo”, explicou o professor Cesar Augusto Salhua.

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