História
«Cemitério de navios» em lago pode ter até 2.500 embarcações afundadas
O lago Erie, nos Estados Unidos, é um verdadeiro “cemitério de navios”. Arqueólogos e historiadores acreditam que possam haver aqui até 2.500 embarcações afundadas.
O lago Erie é o 13.º maior lago do mundo, no que toca a extensão territorial, ocupando uma área de mais de 25 mil quilómetros quadrados. O lago localiza-se ao norte dos Estados Unidos, perto da fronteira com o Canadá.
Um enorme número de navios afundou sob as suas águas, possivelmente até 2.500 embarcações de acordo com as estimativas de alguns arqueólogos e historiadores. Até agora, apenas 277 desses navios naufragados foram encontrados e identificados, escreve o Ancient-Origins.
O lago era uma importante rota de transporte na América do Norte durante o século XVIII. O Erie oferecia um acesso rápido para comerciantes e exploradores das 13 colónias e estados originais da América.
Embora aos poucos se tenham descoberto mais navios naufragados, a esmagadora maioria continua por identificar. Isto acontece porque muitas das embarcações dos séculos XVII e XVIII eram de pequena dimensão. Tendo isto em conta, atualmente os mergulhadores focam-se em navios naufragados dos séculos XIX e XX.
A Passagem Manitou, no lago Erie, é uma extensão de água traiçoeira que fica perto da costa de Traverse City, no Michigan. Este local ceifou a vida de muitos homens e de muitos navios que transportavam madeira de um porto para outro. A água cristalina torna os navios afundados facilmente identificáveis, neste caso.
“Achamos que o Lago Erie tem uma densidade maior de naufrágios do que praticamente qualquer outro lugar no mundo — até mesmo o triângulo das Bermudas”, disse o cofundador do CLUE Kevin Magee, engenheiro do Glenn Research Center da NASA.
Mais 80% dos navios que se acredita ocuparem lugares no “cemitério subaquático” do lago Erie ainda não foram descobertos e os arqueólogos sabem que talvez a maioria deles nunca será encontrada.
“Quanto mais rasa a água, menos provável que seja encontrada [nas mesmas condições de quando] afundou”, disse Chris Gillcrist, o diretor do Museu Nacional dos Grandes Lagos, à Smithsonian Magazine.
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