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Três sentidos dos tubarões: visão, olfacto e electrorecepção

Existem, em todo o mundo, mais de mil espécies de raias e tubarões a nadar no oceano – na costa portuguesa, cerca de 117, segundo a World Wildlife Fund For Nature (WWF). Além de grandes predadores, os tubarões são animais misteriosos e fascinantes que vivem no nosso planeta há cerca de 400 milhões de anos.

Os tubarões têm seis sentidos com características por vezes idênticas, outras vezes completamente distintas, dos seres humanos. Todos estes sistemas sensoriais são importantes para a sua sobrevivência. Hoje damos-lhe a conhecer três deles, com base na explicação da cientista e diretora executiva do Ocean First Institute, Mikki McComb-Kobz, que colabora com a OCEARCH, organização não governamental norte-americana que estuda os tubarões em alto mar.

Em primeiro lugar, a visão. Os tubarões têm umas pupilas móveis, que lhes permitem controlar a quantidade de luz que entra nos olhos, mediante a sua necessidade e o ambiente em que estão. Além disso, têm cones e bastonetes (células nos olhos) como nós, o que lhes permite percecionar as diferentes cores, e a posição dos seus olhos, dá-lhes uma perceção da profundidade.

Quanto ao olfato, sabe-se que as as narinas não estão conectadas com a garganta e com a boca, são independentes. Quando a agua entra, vai para o sistema olfativo e os odores ligam-se nas narinas, permitindo-lhes cheirar tudo o que está na água.

A eletroreceção, um sistema eletrosensorial exclusivo dos tubarões, permite-lhes detetar todos os seres vivos presentes na água. Pensa-se, também, segundo a investigadora, que este sentido possa ter um papel na sua navegação debaixo de água.

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