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Porto do Açu muda comando para acelerar transição energética

A Prumo Logística quer atrair negócios de baixo carbono para o Porto do Açu, em São João da Barra, norte do Estado do Rio de Janeiro. Com a transição energética, a companhia vai aproveitar a experiência no apoio à exploração e produção de petróleo e gás para apoiar o desenvolvimento da geração de energia eólica em alto-mar (offshore), indústria incipiente no Brasil. Para tanto, a partir deste mês, o executivo do setor de petróleo Tadeu Fraga deixa a presidência da Prumo, cargo que será assumido por Rogério Zampronha, com experiência em renováveis.

Dada a localização próxima às bacias de Campos e Santos, responsáveis pela maior parte do volume produzido no Brasil, o Açu hoje concentra atividades do setor de petróleo e gás. Além de contar com fornecedores e prestadores de serviços para exploração e produção, o porto foi responsável por exportar 125 milhões de barris de petróleo em 2021, cerca de 30% do volume exportado pelo país.

Segundo Fraga, a primeira fase de desenvolvimento do Açu, que previa a atração de negócios de óleo e gás, está avançada. Agora, a companhia quer atrair outras fontes de energia, além de desenvolver indústrias na área do porto, que tem 90 mil quilômetros quadrados disponíveis. A aposta da Prumo nas eólicas marítimas está relacionada às sinergias com o setor de petróleo. “O hub logístico para o setor de óleo e gás se encaixa na lógica do que vai ser necessário para a eólica offshore. É questão de replicar o modelo", diz Fraga, que segue agora para o conselho de administração da Prumo.

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