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Alterações climáticas ameaçam sobrevivência das tartarugas marinhas

As tartarugas marinhas estão sob ameaça devido a vários factores, incluindo a caça furtiva, poluição e perda de habitat, mas agora também pelas mudanças climáticas. De acordo com um estudo divulgado pelo ‘The Royal Society Open Science Journal’, as alterações climáticas afectam a reprodução dessas espécies.

As temperaturas oceânicas estão aumentando, o que põe em risco a sobrevivência das populações de tartarugas marinhas. Isso acontece porque as praias onde elas desovam estão sendo degradadas pela subida do nível do mar, erosão e aquecimento da areia devido às mudanças climáticas.

Das sete espécies de tartarugas marinhas, seis já constam na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), com duas delas – a tartaruga-de-pente e a tartaruga-de-Kemp – são consideradas criticamente ameaçadas. As tartarugas são particularmente vulneráveis devido ao seu ciclo reprodutivo mais longo e a necessidade de mais tempo para se adaptarem a mudanças.

As descobertas do estudo são realmente preocupantes, especialmente para as tartarugas marinhas que vivem ao redor do Equador. Segundo Jacques-Olivier Laloe, principal autor do estudo, existe a possibilidade de extinções locais ocorrerem.

É necessário tomar medidas para proteger e preservar essas espécies em perigo. Isso inclui a proteção dos habitats, o combate à poluição e a caça furtiva, além da necessidade de se lidar com as mudanças climáticas de forma eficaz para garantir a sobrevivência das tartarugas marinhas e outras espécies ameaçadas.

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