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MINISTRO REQUISITA APOIO DA PORTOS RS PARA PROJECTO DE ACTIVAÇÃO DA HIDROVIA BINACIONAL BRASIL - URUGUAI

Seguindo a agenda de compromissos em Brasília, o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, o diretor de infraestrutura, Lucas Meurer, o chefe de gabinete da presidência, Flávio Ferreira, e o gerente de planejamento e desenvolvimento da Empresa Pública, Fernando Estima, estiveram reunidos com o ministro de portos e aeroportos, Márcio França. Essa foi a primeira visita da Autoridade Portuária após o início do novo governo.

Na oportunidade, Klinger contextualizou ao ministro a situação do setor portuário gaúcho, apresentou a formatação da empresa pública criada há quase um ano para administrar os portos públicos do estado e falou sobre a conclusão da primeira fase da obra de dragagem de manutenção do canal de acesso ao Porto do Rio Grande, em janeiro deste ano. A implantação do Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS) também foi anunciada pelo presidente.

A forma estabelecida para a contratação desse serviço chamou a atenção de Márcio França, que esboçou interesse em vir a Rio Grande conhecer o sistema quando estiver em funcionamento. Nesse sentido, o presidente da Portos RS aproveitou para convidar o ministro para realizar uma visita aos portos de Pelotas e Porto Alegre que também compõem o sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul.

Já na discussão dos temas centrais do encontro estiveram o sistema tarifário e as hidrovias, entre elas a efetivação do projeto binacional Brasil ? Uruguai que contou com avanços importantes das suas tratativas. A ligação entre os dois países por meio da Lagoa Mirim é um sonho antigo e vem sendo debatida de forma mais intensa há pelo menos dois anos e durante o I Fórum de Desenvolvimento da Economia Azul recebeu um painel especial.

De acordo com Estima, o ministro Márcio França requisitou que a Portos RS realize nos próximos dias um pré-projeto que irá auxiliar no processo sobre esse tema que está em andamento junto ao Ministério de Portos e Aeroportos. A ideia é que a Autoridade Portuária realize a batimetria e a dragagem do trecho brasileiro, a partir de recursos transferidos pelo governo federal por meio de convênio, em razão de sua experiência na contratação desses serviços.