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Porto de Luanda apresenta estratégia para gestão de terminais

O Presidente do Conselho de Administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, anunciou que o modelo de gestão “LordLandPort” representa o ordenamento do porto, onde não há praticamente fortes investimentos por parte do Estado.

O Porto de Luanda apresentou ao Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) o novo plano de desenvolvimento, que prevê a criação de mais um terminal e a construção de um estaleiro naval, visando um aumento anual de 800 mil para 3 milhões de cargas contentorizadas.

O plano de desenvolvimento prevê igualmente a construção de um cais de cabotagem e de uma ponte cais para navios cruzeiros.

Nesse contexto, já estão em curso a construção do terminal de passageiros, a torre de controlo marítimo portuário das embarcações, um circuito de videovigilância, a reforma do sistema de sinalização marítima, bem como a construção de uma subestação eléctrica para responder às projecções do plano.

Em entrevista à imprensa, à margem da visita do IGAPE, o presidente do Conselho de Administração do Porto de Luanda, Alberto Bengue, anunciou que o modelo de gestão “LordLandPort” representa o ordenamento do porto, onde não há praticamente fortes investimentos por parte do Estado.

“Neste modelo operacional de gestão e administração, a posição de supervisor dos terminais e de serviços conexos centra-se na recolha das receitas fiscais das concessões”, explicou o gestor do Porto de Luanda.

Segundo Alberto Bengue, Luanda conta com oito terminais de operações, nomeadamente o de carga geral, de contentores, de granel líquido, de cabotagem, o polivalente, multiuso, de passageiro e o terminal de apoio à actividade petrolífera, dos quais apenas cinco estão concessionados e três sob aproveitamento de empresas públicas.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do IGAPE, Patrício Vilar, considerou que, do ponto de vista de exploração e projecções de desenvolvimento, o Porto de Luanda está a desenvolver um plano optimista.

“Gostamos do que nos foi apresentado, quer do ponto de vista da exploração e das perspectivas, concretamente da estratégia de desenvolvimento dos vários terminais, quanto da criação e criação de novos terminais, factores importantes para uma economia, onde os portos são a porta de entrada e saída de um volume de mercadorias para o país”, argumentou Patrício Vilar.

O responsável recomendou ao Porto de Luanda maior responsabilidade empresarial e comercial, no que se refere à relação de, e com terceiros.