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Vast e Wilson Sons inauguram novo atracadouro de rebocadores no Porto do Açu

A Vast Infraestrutura e a Wilson Sons inauguraram, no início de Maio, um atracadouro eletrificado no Terminal da Vast (T-Oil), no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. A estrutura permite a atracação simultânea de até quatro rebocadores, com fornecimento de energia de terra (Onshore Power Supply).

Com a instalação do novo atracadouro, os rebocadores consumirão menos combustível quando estiverem em stand-by, já que estarão conectados à fonte de suprimento de energia. Com a medida, a Vast estima reduzir cerca de 7,6% das emissões de carbono do escopo 3.

Além disso, será possível realizar as trocas de tripulação no atracadouro, que está localizado em área totalmente abrigada, o que aumenta a segurança da operação. A iniciativa é parte de uma das trilhas de descarbonização da Vast, que desenhou um roadmap de longo prazo para o suprimento de energia de terra no Terminal, com previsão de estudos para extensão futura do fornecimento para os sistemas auxiliares de embarcações maiores, como barcos de apoio e navios petroleiros.

“O projeto faz parte da nossa jornada para consolidar o T-Oil como um terminal de menor intensidade de emissões de carbono. O fato de realizarmos esse projeto em parceria com a Wilson Sons demonstra nosso empenho em sermos parceiros estratégicos para a descarbonização da cadeia logística de nossos clientes e fornecedores”, diz Victor Snabaitis Bomfim, CEO da Vast.

A estrutura vai aumentar também a disponibilidade dos rebocadores e a eficiência operacional por permitir a permanência dos barcos no Terminal 1 (T1) do Porto do Açu, onde fica o T-Oil.

“O uso de energia de terra por nossos rebocadores, nos períodos em que aguardamos pela próxima manobra a ser realizada, garante, em média, 20% de redução das emissões totais de gases de efeito estufa de escopo 1 das nossas operações, podendo chegar a 60% em algumas localidades com menor volume operacional. Trata-se da principal medida de eficiência da nossa agenda de descarbonização, em 2024, que conseguimos promover com uma simples instalação de infraestrutura para fornecimento de energia elétrica, em pontos de atracação nos locais onde operamos. A parceria com a Vast reforça nosso compromisso estratégico voltado para a sustentabilidade”, destaca Márcio Castro, diretor-executivo da divisão Rebocadores da Wilson Sons.

Em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, o inventário de emissões de gases de efeito estufa da Wilson Sons teve sua credibilidade reconhecida com o Selo Ouro no programa brasileiro do GHG Protocol, a ferramenta mais utilizada por empresas e governos para avaliar, quantificar e gerenciar suas emissões.

Além da infraestrutura para suprimento de eletricidade, o atracadouro no Porto do Açu conta com quatro cabeços (25T SWL - Safe Working Load ou Carga Máxima de Trabalho) com reforço estrutural nos caixões, defensas pneumáticas (tipo Yokohama; Ø2,5m) e escada de acesso ao píer com infra adequada para atendimento ISPS CODE (Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias) e RFB (Receita Federal do Brasil).

Outras iniciativas

A Vast realiza em seu terminal diversas iniciativas que têm como finalidade contribuir com a descarbonização do setor marítimo. Desde o início de suas operações, a empresa realiza balanço de vapores entre embarcações em todas as operações de transbordo de petróleo, o que evita a liberação de cerca de 90% de gases à atmosfera.

Ainda nesse sentido, a empresa avança na implantação do Terminal de Líquidos do Açu (TLA), cuja estrutura poderá ser utilizada por parceiros de negócios para o desenvolvimento de oportunidades relacionadas à adição de biocomponentes aos combustíveis de origem fóssil utilizados no transporte marítimo. O objetivo é consolidar o TLA como um hub de suprimento de combustíveis líquidos de baixa intensidade de carbono.

Como reconhecimento por suas medidas voltadas para a descarbonização, a Vast conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o Selo Ouro da GHG Protocol pela verificação de seu Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), que incluem também as emissões de escopo 3.

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