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Corredor do Lobito é símbolo do reforço das relações com os EUA
O presidente de uma consultora dos EUA destacou, em artigo a partir de Washington, o Corredor do Lobito como um canal importante para dinamizar e reforçar a parceria económica entre os EUA e Angola durante a Administração de Donald Trump.
Joseph Szlavik, presidente da consultora Scribe Strategies and Advisors, fez estas declarações num artigo com o tema “Uma Parceria Estratégica entre Angola-EUA: Oportunidades para o Futuro sob a Liderança de Donald Trump”.
Para Joseph Szlavik, que já actuou como consultor em campanhas presidenciais de Donald Trump, o Corredor do Lobito vai representar um novo modelo de cooperação internacional entre os dois países.
No seu artigo, Joseph Szlavik aponta que uma gestão eficiente e investimentos estratégicos dos EUA vão contribuir para transformar o Corredor do Lobito num exemplo simbólico de crescimento económico, com foco em infra-estruturas, inspirando esforços semelhantes no continente africano.
“‘O Corredor do Lobito’ é um projecto ferroviário fundamental, que conecta rotas comerciais críticas a partir do Porto do Lobito à República Democrática do Congo (RDC) e à Zâmbia. Ele serve como uma artéria logística para o comércio regional e como um símbolo do potencial de Angola para a integração nos mercados globais”, lê-se no artigo.
O consultor americano indica que o investimento dos EUA no projecto vai impulsionar a oportunidade de consolidar a sua presença em África e promover ao mesmo tempo o desenvolvimento sustentável.
Segundo Joseph Szlavik, Angola surge como um parceiro estratégico e atraente para a nova Administração da Casa Branca, devido à sua vasta gama de oportunidades e à posição estratégica que ocupa na África Subsaariana.
“A diversificação económica e comércio, sob a liderança de Trump, as empresas americanas poderiam liderar investimentos em Angola, ajudando na transição do país da dependência do petróleo para uma economia diversificada, em áreas como energia renovável, agricultura e inovação tecnológica”, notou.
Quanto aos investimentos em infra-estruturas e energia, apontou, as empresas americanas possuem a “expertise” e os recursos necessários para ajudar Angola a desenvolver neste segmento, que são essenciais para o crescimento económico.
Joseph Szlavik, que também já actuou no escritório de Desenvolvimento de Políticas da Casa Branca, durante a Administração Bush, referiu que o futuro das relações EUA-Angola abre uma janela única de oportunidades sob a liderança de Donald Trump.
Afirmou que com um denominador comum nos interesses estratégicos, ambas as nações podem obter ganhos significativos, o que vai contribuir para acelerar o potencial do desenvolvimento económico e social de Angola.
Sublinhou que, nesta parceria, os EUA podem assegurar uma presença estratégica robusta em África e uma relação mutuamente benéfica, que pode superar desafios futuros e brilhar como um modelo de colaboração internacional no século XXI.
“À medida que Donald Trump se prepara para o seu regresso à Casa Branca, a sua Administração sinaliza, simbolicamente, uma mudança na política externa dos EUA. Uma evolução, que se espera transformar alianças e parcerias económicas em todo o mundo.
Entre os potenciais aliados estratégicos está Angola. Um país preparado para aproveitar as suas vantagens geográficas e riqueza em recursos naturais para solidificar a sua parceria com os Estados Unidos”, concluiu Joseph Szlavik.
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