Ambiente

Poluição do Delta do Níger expõe o lado sujo da indústria do petróleo

Quando faz sol, elas brilham numa mistura de cores, unindo lilás, amarelo e tons cinzas: são manchas de óleo, que flutuam lentamente nos riachos que correm para o Níger. Em muitas margens há grandes nódulos gordurosos pretos. Em Ogoniland, no sudeste da Nigéria, o lado feio da riqueza do petróleo mostra a sua cara. A área habitacional é mais ou menos do tamanho de Berlim e cheia de plataformas de petróleo e oleodutos enferrujados.

Cerca de dez milhões de barris de petróleo teriam escorrido nos últimos 50 anos para o Delta do Níger. Isso equivale a, todos os anos, aproximadamente a quantidade de petróleo que vazou no naufrágio do superpetroleiro Exxon Valdez no Alasca, em 1989.

Pela primeira vez, um relatório, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), comprova a dimensão dos danos ambientais provocados pelo ouro negro na região. A mensagem principal do documento: a luta contra a contaminação por petróleo poderá levar décadas e se transformar na maior ação de limpeza do mundo.

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