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Crescimento da China é vítima da crise europeia
O governo da China divulgou os números da economia no primeiro trimestre deste ano que mostram o crescimento mais baixo dos últimos três anos. No período, o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 8,1%.
A queda do ritmo das exportações provocada pela crise da dívida na Europa foi a principal causa para o recuo do crescimento chinês. Pelo quinto trimestre consecutivo, o PIB do país perde fôlego, mas o governo chinês continua a visar uma taxa de crescimento de 7,5% neste ano sustentado pela retomada do comércio exterior.
Depois de registrar um déficit comercial de US$ 31,5 bilhões em fevereiro, no mês passado a China conseguiu virar o jogo e acumulou um superávit de US$ 5,35 bilhões, surpreendendo analistas que projetavam mais um mês de balança comercial deficitária. Em um ano, as exportações da segunda maior economia do mundo cresceram 8,9% e as importações, 5,3%.
O Banco Mundial projecta um cenário de desaceleração suave para a economia chinesa, já o governo de Pequim, receoso de uma aterissagem brusca, continua a suavizar a sua política monetária. A fim de sustentar a atividade econômica, a autoridade monetária chinesa abaixou por duas vezes o nível dos depósitos compulsórios, o que permite aos bancos emprestar mais.
Essa política, porém, está atrelada ao comportamento da inflação. O governo tenta equilibrar o aumento dos estímulos com o controle das pressões inflacionárias. No acumulado de 12 meses até março, a taxa de inflação foi de 3,6%. No primeiro trimestre, a taxa foi de 3,8%, bem perto da meta oficial de 4% para este ano.
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