Cabo Verde

Cabo Verde aumenta competitividade da região oeste-africana

Cabo Verde está a contribuir para reforçar a imagem positiva da região ocidental africana no que concerne ao aumento do fluxo turístico, com a dinâmica do sector a conhecer um forte crescimento nos últimos tempos. Em 2011, por exemplo, passaram por estas ilhas mais de 400 mil turistas.

O relatório do Doing Business 2011 reforça esta percepção ao afirmar que a região subsaariana subiu na cotação dos mercados com maior potencial para crescimento, deixando para trás a imagem de pobreza e inércia.

Cabo Verde, aponta o estudo, deu um enorme contributo para essa imagem positiva da região, graças à dinâmica que imprimiu ao sector turístico. E este conheceu um forte crescimento, como em 2011, quando o país recebeu mais de 400 mil turistas.

O documento revela ainda que a África Ocidental verifica uma subida de cotação enquanto mercado de elevado potencial junto aos mercados emergentes, descolando-se daquela imagem de pobreza e estagnação, tantas vezes associada aos países da região.

“Cada vez mais, os investidores externos procuram essa região como alternativa para expandir os seus negócios, fruto da crise nos mercados tradicionais mas, também, devido às melhorias que se vão implementando nesses países, nomeadamente em termos de estabilidade e ambiente de negócios, com Cabo Verde a contribuir fortemente para essa melhoria de imagem e perspectivas”, informa o gabinete da Reforma do Estado.

Cabo Verde está entre os países africanos que mais viram crescer o seu mercado turístico, junto com as Seychelles, o Quénia, a Tanzânia e as Maurícias. O aumento do turismo e dos investimentos estrangeiros são dois factores decisivos nessa melhoria da performance económica da sub-região. As reformas no ambiente de negócios – traduzidas no facto de que o nosso país figura entre os dez mais reformadores do mundo entre 2009 e 2012 – também contribuem de modo decisivo para o aumento dos investimentos externos na nossa região.

A nível global, metade das reformas feitas em termos de ambiente de negócios nesse período aconteceram na região subsaariana, onde 27 dos 47 países do grupo contribuíram com 49 reformas. E aqui Cabo Verde, Ruanda e Zâmbia estão posicionados entre os dez países mais reformadores nesse período.

Em termos de perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto dos países subsaarianos, o estudo indica que, de acordo com relatórios do global economic prospects do Banco Mundial, elas são de 5.5 por cento em 2012, verificando-se um aumento de 1,2 por cento em relação a 2009, 4.7 por cento em 2010 e 5.3 por cento em 2011.

Ou seja, há uma tendência positiva, que continua a apontar um crescimento do PIB neste ano, não obstante a crise internacional. Crescimento esse que se deve, entre outros, a factores como o aumento dos investimentos externos e ao aumento do turismo, já referidos, assim como ao aumento das exportações dos países subsaarianos para outros pontos do globo.

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