S. Tomé e Príncipe
São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial assinam acordos de parceria económica
As Câmaras de Comércio de São Tomé e Príncipe e da Guiné Equatorial assinaram em São Tomé um acordo de cooperação, válido para três anos, em diversas áreas de investimentos privados, noticia a PANA.
Segundo o comunicado final da visita de três dias do presidente da Câmara e Comércio da Guiné Equatorial, Domingo Mituy Edjang, as partes acordaram cooperar nos domínios da agricultura, do turismo, da banca, dos seguros, dos petróleos, do comércio geral e da promoção e qualificação dos recursos humanos.
As oportunidades de negócios existentes nos mercados dos dois países do Golfo da Guiné, refere o texto, nortearam a assinatura, em São Tomé, do acordo de três anos, tacitamente renovável.
O acordo prevê ainda a assistência às empresas dos dois países nas áreas acordadas, na procura de possíveis sócios e agentes distribuidores. “Estamos aqui a abrir oficialmente uma porta e caminhos, para que os empresários de São Tomé e Príncipe e da Guiné Equatorial possam, no quadro de uma base formal, ter um relacionamento mais profícuo”, disse o ministro são-tomense do Plano e Desenvolvimento, Agostinho Fernandes, no acto de assinatura do acordo de geminação.
“Costumamos dizer que temos um mercado pequeno com apenas 170 mil habitantes. Este acordo demonstra-nos que não somos tão pequenos assim”, considerou o gministro santomense.
O presidente da Câmara de Comércio da Guiné Equatorial explicou que o acordo de geminação vai “relançar a parceria económica entre os dois países no futuro”.
O estabelecimento das relações comerciais e de investimentos entre as duas Câmaras de Comércio resulta da recente visita do Presidente Manuel Pinto da Costa à Guiné Equatorial, na qual se fez acompanhar de vários empresários.
Na sequência dessa viagem, o governo liderado pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada isentou o pagamento de taxas às embarcações mistas de passageiros e de carga provenientes da Guiné Equatorial, com a finalidade de fomentar o volume de negócios entre os dois estados, devendo ambos os países trabalhar na instauração da livre circulação de pessoas e bens.
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