Moçambique

MOÇAMBIQUE

Governo vai liberalizar serviços de cabotagem a prazo

De forma a responder às imposições da Organização Mundial de Comércio e da Organização Marítima Internacional, dois organismos a que Moçambique aderiu, o governo do país vai liberalizar a prazo os serviços de cabotagem.

Também o protocolo de Transportes, Comunicações e Meteorologia da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), de 1996, preconiza que os Estados-membros devem remover as barreiras na cabotagem envolvendo navios próprios num processo que deveria ter ficado concluído em 2009 havendo já fortes pressões internas para a sua aplicação.

O diário local Notícias, cita fonte do Ministério dos Transportes e Comunicações, que adiantou tratar-se de um assunto que envolve a soberania do país, exigindo-se, acima de tudo, uma profunda análise para a sua execução.

O transporte de cargas entre portos moçambicanos atingiu, em 1983, o valor máximo de 346 mil toneladas, tendo decaído para o nível actual de 220 mil toneladas por ano, havendo 18 empresas envolvidas neste negócio.

Mas atendendo a que Moçambique não dispõe de navios próprios de longo curso as empresas moçambicanas recorrem normalmente ao frete de espaço em navios estrangeiros.

A cabotagem em Moçambique ocorre entre os portos de Maputo, Beira, Quelimane, Nacala, Pemba e Mocímboa da Praia.

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