Brasil

PORTO DE PARANAGUÁ, BRASIL

Governador autoriza contratação do projecto executivo do novo Corredor de Exportação

O Governador Beto Richa autorizou, esta semana, o início do processo licitatório para a contratação do projeto executivo do novo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá. Trata-se do projeto do píer em T, que será instalado paralelo ao cais, avançando no mar em 400 metros.

O novo píer permitirá a atracação de quatro navios – maiores dos que os que atualmente embarcam no Porto. Com isso, o corredor de exportação passará a ter uma capacidade de embarque de 16 mil toneladas/hora.

“Com o projeto executivo realizado, poderemos dar início ao processo de contratação da empresa que irá construir o novo píer. Com um Corredor de Exportação mais moderno, estamos preparando o porto para o futuro”, explica o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho.

Um dos novos berços será especializado para receber navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis.

A nova estrutura contará com oito carregadores de navios (Shiploaders), sendo seis deles com capacidade nominal de 2.000 toneladas por hora, e dois com capacidade nominal de 3.000 toneladas por hora. Haverá ainda oito conjuntos de correias transportadoras para alimentar os respectivos carregadores, sendo seis de 2.000 t/h e dois de 3.000 t/h (cada).

Segundo Luiz Henrique Dividino, superintendente dos portos paranaenses, a modernização do Corredor de Exportação representa a consolidação do plano de governo do governador Beto Richa, de ampliar a capacidade dos Portos do Paraná. “Estes berços irão complementar a infraestrutura existente e com isso iremos atender os produtores agrícolas que elevam a produtividade do campo ano após ano. Com isso, estamos demonstrando a preocupação da nossa gestão com o agronegócio propondo soluções agora que possibilitarão o bom escoamento das cargas para os próximos 20 ou 30 anos”, afirma Dividino.