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Obras no Porto de Itajaí para aumentar produtividade

A empresa responsável pelo Estudo de Impacto Ambiental para obras do Complexo Portuário de Itajaí entregou o projeto no dia 12, segundo André Pimentel, diretor técnico. A previsão é aumentar a bacia de evolução do Porto de Itajaí, permitir a entrada de navios cada vez maiores e aumentar a produtividade do Complexo Portuário.

Segundo informações do porto, a estimativa é que, caso a obra não seja realizada, a região de Itajaí deixe de faturar R$ 33 milhões por mês a partir do próximo ano, com a queda de aproximadamente 75% no movimento de entrada e saída de navios e a mudança de navios para outros portos que comportem embarcações maiores.

Em abril deste ano, o Complexo registrou aumento de 21% de toneladas por atracação em relação ao mesmo mês em 2012. “O Complexo Portuário do Rio Itajaí vem crescendo de maneira consistente e superando as suas limitações ao longo dos anos. Precisamos de um esforço ainda maior para continuarmos sendo competitivos e não comprometermos todo o investimento feito até o momento.

A nova bacia de evolução significa aumentar a produtividade dos terminais, redução de custos e aumento de competitividade. Significa estabelecer as condições necessárias para o crescimento sustentável de longo prazo”, afirma Osmari de Castilho, diretor-superintendente administrativo da Portonave.

A atividade portuária é responsável pelo maior número de empregos gerados na região e lidera na arrecadação de impostos aos cofres municipais, além de movimentar toda a economia local. Além disso, a movimentação do porto reflete em toda a cadeia de serviços que envolvem toda a economia da região, tais como despachantes, transportadores, empresas de comércio nacional e internacional, outras atividades ligadas ao setor, e mesmo fora dele, como restaurantes e mercados, por exemplo.

O investimento será feito através de investimento do Pacto por Santa Catarina e também por investimentos da medida provisória 595/2012, conhecida como MP dos Portos.

A medida estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos.

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