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Rota do Ártico é nova aposta chinesa para trocas com o Ocidente
Na constante busca de rotas mais curtas entre o Oriente e o Ocidente, surge um novo importante concorrente aos canais do Panamá ou do Suez: a rota do Ártico.
Com o degelo, foram criadas novas passagens naturais que já começam a ser usadas pela China para tornar as suas exportações ainda mais competitivas nas trocas com a Europa.
Recentemente, o primeiro navio mercante da China iniciou sua viagem à Europa e, no lugar de passar pelo tradicional canal de Suez, optou por uma rota através do Ártico. Assim, o cargueiro da Cosco, gigante chinesa de transporte marítimo, deixou o porto de Dalian rumo ao Estreito de Bering. Quando atravessar este estreito, a 25 de agosto, o cargueiro seguirá a rota marítima Norte-Leste pela costa setentrional da Sibéria para depois passar pela Noruega e chegar, em setembro, ao seu porto de destino, Roterdão.
A viagem entre os portos no nordeste da China e Roterdão é reduzida de uma média de 48 dias para apenas 33. No total, 7 mil quilómetros são encurtados no trajeto de ida e volta, com redução substancial no consumo de combustível.
A distância entre os portos de Xangai e de Hamburgo é encurtada em 2,8 mil quilómetros com esta nova rota.
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