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Dilma Rousseff enfatiza investimentos no petróleo e na construção naval durante evento no Rio

Em discurso no Estaleiro Inhaúma, na região portuária do Caju, no Rio de Janeiro, quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff reafirmou a disposição do governo federal em continuar a investir no setor do petróleo pelos próximos anos.

"Só o Campo de Libra vai necessitar de mais 15 ou 17 novas plataformas", disse Dilma. Ela lembrou que no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só havia 2 mil postos de trabalho nos estaleiros nacionais, número que hoje passa de 70 mil, segundo ela.

Dilma vistoriou as obras da plataforma P-74, no estaleiro e celebrou o início da operação da Etapa 1 do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pressurizado do Terminal Aquaviário de Ilha Comprida, na região portuária do Caju. O estaleiro é responsável pela conversão dos cascos de quatro navios que serão transformados nas futuras plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77. Cada uma produzirá diariamente até 150 mil barris de petróleo e 7 milhões de metros cúbicos de gás natural, na área do pré-sal da Bacia de Santos.

O terminal de Ilha Comprida, em conjunto com a ampliação do Terminal Aquaviário de Ilha Redonda e a interligação de dutos com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), possibilitará o armazenamento e o escoamento de 4.080 toneladas de GLP por dia por meio de navios.

O terminal de Ilha Comprida tem capacidade de armazenamento de 24.800 toneladas, em dois tanques de 10 mil toneladas e três esferas de 1.600 toneladas. O gás é refrigerado e transferido para navios, que levam o GLP para outras regiões do país.

A conversão do casco da P-74 está prevista para agosto de 2014. Em seguida, será iniciada a etapa de instalação de módulos da planta de produção e processamento de petróleo e gás, além da integração dos sistemas. Os serviços para a P-74 serão feitos em São José do Norte (RS); para a P-76, em Pontal do Paraná (PR) e para a P-75 e P-77, em Rio Grande (RS).

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