Angola

Angola quer perfilar-se como plataforma continental de logistica

Augusto da Silva Tomás, ministro dos Transportes de Angola, defende que o país tem peso e uma economia emergente capaz de o tornar um forte candidato a cotar-se como uma plataforma continental de logística.

O ministro, que falava na reunião de especialistas de logisticas das FAA, ressalta que Angola se encontra inserida num corredor transversal que vai desde o oceano Atlântico ao Índico e liga o Porto do Lobito(Angola) aos portos de Dar-es-Salam (Tanzânia) Beira, Maputo(Moçambique) , Richards Bay e Durban, na África do Sul.

Esta é a projecção do corredor do Lobito sobre um eixo que abrange vários países da sub-região (RDC, Zâmbia, Zimbabwe, Malawi, Tanzânia, Moçambique, Swazilândia e Africa do Sul, sustentou o governanre angolano.

Mais a sul, disse, desenvolve-se o corredor do Namibe que deriva para a Namibia, vai até Walvis Bay e percorre depois todo um extenso trecho indo atingir no final a cidade do Cabo (África do Sul).

A leste, continuou, Angola entroca no corredor do Trans caprivi que se articula com o corredor referido anteriormente e acaba por conduzir aos mesmos portos.

Esclareceu que o pendor dos corredores de desenvolvimento está mais direcionado para a costa oriental, sendo que Angola, em termos internacionais, está basicamente representada através do corredor do Lobito.

“Esta é uma situação a rever”, referiu o ministro. “É importante que todos nos consciencializemos desta situação e que saibamos fazer valer a nosso favor os factores competitivos que temos para oferecer atendendo à escala e à dimensão da nossa economia”, frisou o governante.

O ministro dos Transportes admitiu que, futuramente, com a construção do novo porto de Luanda na Barra do Dande, e com a ligação deste ao novo Aeroporto Internacional da capital (Luanda), em fase de construção, gerar-se-á, neste eixo, uma dinâmica de procura que, com toda probabilidade , tenderá a extravasar em exponencial para os países limítrofes e os restantes da SADC.

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