S. Tomé e Príncipe
O primeiro grande guia português de São Tomé e Príncipe é um caso de paixão
Um grupo de portugueses “fascinado” pelo país juntou forças para criar e publicar o primordial guia em língua portuguesa deste destino lusófono. Uma epopeia que passou até por fundar uma editora dedicada aos viajantes apaixonados pelos trópicos
Mais de cinco séculos depois de navegadores portugueses descobrirem São Tomé e Príncipe, os visitantes lusófonos daquele arquipélago africano têm, por fim, a vida facilitada. “É um destino onde vamos há muito tempo, muito antes de pensarmos em fazer guias”, conta-nos Renata Monteiro Marques, coordenadora e co-autora do “primeiro guia exaustivo em língua portuguesa” do país, precisamente nas vésperas de partir uma vez mais para São Tomé. Na verdade, o grupo de autores que se lançou na epopeia de criar a obra (e que para tal até fundou uma editora) começou a visitar o país há oito anos por razões profissionais (ligadas à colaboração académica da Universidade de Évora com o território). Depois, foi “crescendo o fascínio”.
Agora, querem dá-lo a conhecer mais e melhor com um guia prático, lançado no último Verão, que nos leva pelas praias e pela avassaladora natureza, pelas roças e história, pela cultura e gastronomia, hotéis e mesas e, claro, à descoberta do seu povo. Mas trata-se até mais do que um guia. É “claramente, um caso de paixão” pelo país a que chegaram para apoiar os primeiros licenciados, lembra Renata, que também está a doutorar-se com uma investigação sobre o “cacau escravo”.
Em formato de bolso (16,5x11cm), o guia espraia-se por 288 páginas e 800 fotos, incluindo tudo o que é preciso saber para visitar este que é um dos países mais pequenos do mundo – e um dos mais pobres, arquipélago de duas ilhas (a de São Tomé e a do Príncipe) e alguns ilhéus (como o das Rolas, tão célebre pelo resort turístico que acolhe como por estar “no meio do mundo” com o seu marco da linha do Equador), com uma história que passa pelo colonialismo português ou pela produção de cacau.
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