Cabo Verde
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Operações portuárias vão ser privatizadas
O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, confirmou que as operações portuárias em Cabo Verde vão ser privatizadas e as alfândegas objecto de reformas.
O responsável avançou com esta garantia aquando de uma visita às obras do porto da cidade da Praia, a cargo de um consórcio português: “Todas as operações portuárias serão privatizadas e, aí, o sector privado terá oportunidade de encontrar oportunidades de negócio”.
O primeiro-ministro, que não mencionou datas nem prazos para as privatizações, adiantou, por outro lado, que o governo vai também promover uma reforma nas alfândegas, sector criticado pelos operadores locais e estrangeiros, para “melhorar a eficiência e produtividade dos serviços.”
“Há pequenas operações, há circuitos e procedimentos administrativos que temos de eliminar. Vai ser criado um grupo de trabalho para analisar rapidamente os pontos críticos e eliminá-los quer das alfândegas quer da Enapor (empresa pública que gere os portos no arquipélago) para que possamos ter operações muito mais rápidas”, disse, citado pela agência noticiosa Lusa.
O primeiro-ministro recordou os cerca de 10 mil milhões de escudos (mais de 90 milhões de euros) aplicados na expansão do porto da Praia que, não entrando em concorrência com o de Dacar (Senegal), bastante maior, será complementar na actividade marítima no Atlântico médio.