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Presidente da República realça importância da reabilitação das infra-estruturas portuárias O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, considerou fundamental a reabilitação das infra-estruturas portuárias, rodoviárias e ferroviárias da região do Namibe, para superar os problemas relacionados com o desenvolvimento económico e social da província.
Ao falar na abertura da 3ª sessão ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, que decorre na província do Namibe, José Eduardo dos Santos, disse que a reabilitação dessas infra-estruturas deve ser acompanhada da melhoria na gestão das cidades e das zonas urbanizadas. Afirmou que o Caminho de Ferro de Moçamedes é uma infra-estrutura fundamental para a exportação de minérios, tendo realçado que actualmente o país exporta granito e mármore, mas há a perspectiva da reactivação da exploração de ferro. Esses projectos de grande dimensão, prosseguiu o Presidente, e de natureza estruturante, podem servir para configurar planos de desenvolvimento, não apenas provinciais, mas regionais e sub-regionais. “Quero dizer que o Namibe precisa de um programa de desenvolvimento, alinhado com o Plano Nacional de Desenvolvimento, tal como a Huíla, inspirando-se no modelo da província do Cuando Cubango”, frisou. Referiu que o alinhamento de todos os programas, incluindo o de desenvolvimento do Cunene devem constituir peças essenciais na configuração com o plano de desenvolvimento regional. Disse ser da responsabilidade do Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial elaborar os programas de desenvolvimento provinciais e a sua configuração com o programa de desenvolvimento sub-regional. Segundo o Presidente, o mesmo pode ser visto para o corredor do Lobito (Benguela), que liga a província de Benguela à província do Moxico e países vizinhos, nomeadamente, a República Democrática do Congo e a República da Zâmbia. Na reunião, realizada na sede do Governo Provincial do Namibe participaram também os governadores da Huíla, João Marcelino Tyipinge, e do Cuando Cubango, Higino Carneiro.
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