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Comércio entre a China e países lusófonos cresceu 2,31% em 2013

As trocas comerciais entre a China e os países lusófonos aumentaram 2,31% em 2013 para 131,4 mil milhões de dólares (95,7 mil milhões de euros), indicam dados oficiais agora divulgados.

Segundo as estatísticas dos Serviços da Alfândega da China, divulgadas hoje pelo Secretariado Permanente do Fórum Macau, a segunda maior economia mundial comprou, em 2013, aos oito países lusófonos bens avaliados em 87,4 mil milhões de dólares (63,7 mil milhões de euros), mais 0,04% face a 2012.

A notícia avançada pela agência Lusa, dá conta que as exportações da China para a lusofonia cresceram 7,14% entre janeiro e dezembro do ano passado relativamente ao ano anterior, totalizando praticamente 44 mil milhões de dólares (32 mil milhões de euros).

O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume global das trocas comerciais a ascender a 89,8 mil milhões de dólares (65,48 mil milhões de euros) até dezembro, mais 5,11% em termos anuais.

Segundo a mesma fonte noticiosa, em 2013, as exportações chinesas para o Brasil subiram 8,27% atingindo 36,18 mil milhões de dólares (26,37 mil milhões de euros), ao passo que as importações de Pequim aumentaram 3,09% face a 2012 para 53,66 mil milhões de dólares (22,52 mil milhões de euros).

Com Angola, o segundo parceiro chinês no universo lusófono, as trocas comerciais sofreram uma queda de 4,24%, para 35,91 mil milhões de dólares (26,17 mil milhões de euros). Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 3,96 mil milhões de dólares (2,88 mil milhões de euros), menos 1,96%, e comprou mercadorias no valor de 31,94 mil milhões de dólares (23,27 mil milhões de euros), menos 4,51% em termos anuais.

Com Portugal, terceiro parceiro da China na lusofonia, as trocas comerciais recuaram 2,78% para 3,9 mil milhões de dólares (2,84 mil milhões de euros) até dezembro, numa balança comercial favorável a Pequim.

Portugal comprou à China produtos no valor de 2,5 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) – mais 0,19% em termos anuais – enquanto Pequim comprava a Lisboa bens de 1,4 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros), menos 7,68% comparativamente ao ano de 2012.

Os dados divulgados incluem São Tomé e Príncipe, apesar de o país manter relações diplomáticas com Taiwan e não participar diretamente no Fórum Macau.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial como a sua plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau, que reúne ao nível ministerial de três em três anos.

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