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Moçambique 

Ásia está a posicionar-se para ser o principal destino do gás moçambicano

Países da Ásia estão, gradualmente, a firmar acordos com as multinacionais que exploram gás em Moçambique no sentido de se tornarem os grandes destinos daquele recurso energético.

Segundo a agência Reuters, que cita fontes envolvidas nas negociações, a petrolífera americana Anadarko já firmou pelo menos cinco acordos de fornecimento de gás com empresas de países como China (China National Offshore Oil Corp), índia, Japão, Indonésia (Pertamina), Emirados Árabes Unidos e Tailândia (PTT).

O interesse que o gás moçambicano desperta ao mundo, segundo a fonte, mostra que Moçambique poderá posicionar-se como rival de outros grandes fornecedores mundiais, entre eles Estados Unidos e Austrália, já que oferece “condições contratuais relativamente flexíveis”, e os países asiáticos acreditam que “importar gás natural liquefeito (GNL) de Moçambique poderia transformar a sua economia e dar-lhes um lugar na primeira fila, num cenário de crescente demanda global de gás”.

A demanda global de GNL deverá dobrar até cerca de 2035. Mas os preços cobrados pelo fornecimento de GNL de longo prazo estão a cair para os máximos históricos, à medida que entram em cena novos produtores, um factor que também poderá contribuir para a eliminação dos concorrentes mais fracos.

"A base de custos de GNL e os preços a praticar a partir do nosso projecto em Moçambique é competitivo nos mercados de hoje, o que resulta da vontade dos nossos parceiros, que investiram mais de 3 biliões de dólares até à data neste desenvolvimento de classe mundial", disse Steve Hoyle, da Anadarko, citado pela Reuters.

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