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Produção pesqueira aumenta contribuição à economia

O sector das Pescas vai aumentar a sua contribuição para a melhoria da segurança alimentar das populações, tendo em atenção as potencialidades piscatórias que existem no país, garantiu, em Luanda, a ministra das Pescas.

Vitória de Barros Neto, que falava na abertura do Conselho Consultivo do Ministério das Pescas, assegurou a contribuição do sector para o Orçamento Geral do Estado (OGE) e para a geração de mais empregos, especialmente na pesca artesanal e semi-industrial.
Até à data, foram licenciadas cerca de seis mil embarcações para a pesca artesanal e marinha, envolvendo mais de 50 mil pescadores organizados em associações e cooperativas. Na pesca artesanal, que pode ser marinha ou continental, estão envolvidas mais de 500 mil famílias, 80 por cento das quais mulheres intermediárias e processadoras do pescado.

~~Ao balancear as actividades desenvolvidas até à data, Vitória de Barros informou que as capturas da pesca artesanal marinha representam cerca de 30 por cento do total do pescado capturado no ano em curso, que atingiu os mais de 300 mil toneladas.
Em relação aos objectivos do sector das Pescas no Plano Nacional de Desenvolvimento 2013/2017 (PND), a ministra afirmou estar previstas uma cadeia produtiva, desde a captura, a transformação, o processamento, a distribuição e o consumo do pescado e do sal iodizado. O sector pesqueiro prevê também aumentar a produção do pescado através dos subsectores da aquicultura, incluindo espécies marinhas de água doce e salobra.

Para este período de 2013/2017, o sector deu prioridades a acções tendentes a optimizar a operacionalidade da frota, a reabilitação de infra-estruturas de apoio à pesca, o combate à pesca ilegal, a formação de quadros, o apoio à pesca artesanal, assim como ao fomento da aquicultura e a reactivação da actividade empresarial pública e privada.

Para o efeito, o Executivo já exarou os Decretos Presidenciais que aprovam a construção da ponte cais do Tômbwa e da Peskwanza, a construção da Escola Básica “CEFOPESCA” e a reabilitação do Instituto Médio Hélder Neto, na província do Namibe. A construção do Centro de Engorda da Tilápia, de uma fábrica de ração Aquícola, a construção das oficinas da Doca Flutuante e a reabilitação das instalações do Ministério das Pescas estão no pacote dos decretos presidenciais já exarados, além do sector contar com investimento privado.

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