ZAIRE, ANGOLA Administradora da Mangue-grande denuncia arrasto de artefactos dos pescadores por navios
A administradora comunal da Mangue-grande, município do Soyo, Palmira Virgílio, denunciou, naquela localidade, que navios de grande porte não identificados estão a arrastar os artefactos dos pescadores artesanais na costa marítima da província do Zaire.
De acordo com a Administradora que falava à Angop, são frequentes as queixas dos pescadores da região sobre a presença, na costa local, de navios de origem desconhecida que têm causado danos consideráveis ao material dos pescadores.
"Os barcos arrastam tudo, incluindo as larvas, provocando a diminuição das espécies de pescado na localidade", asseverou.
Para Palmira Virgílio é fundamental que sejam reforçadas as medidas de fiscalização na orla marítima para desencorajar estas acções por parte de navio piratas.
“Para conseguirem o material, muitas vezes os pescadores são obrigados a deslocarem-se para Luanda ou para a RDC, por falta de lojas de venda de equipamentos de pesca na região. É doloroso ver o seu material que adquirem com muito sacrifício ser destruído por navios duvidosos”, desabafou.
A administradora convidou os empresários a investirem no sector pesqueiro da região visando contribuir para a diversificação da economia nacional.
A costa marítima da comuna da Mangue-grande que dista a 80 quilómetros a sul do município do Soyo possui diversas espécies marítimas, com realce para corvinas, cachucho, carapau, pungos, tubarão, garupa, parca, camarão, gambas e tartaruga.
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