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Cabo Verde | ||
Cabo Verde é o terceiro país africano com maior liberdade económica e o primeiro entre os lusófonos Cabo Verde é o terceiro país africano melhor classificado no Índice da Liberdade Económica 2015, divulgado pela Heritage Foundation (Fundação Herança). Na classificação relativa à liberdade económica no ano que agora se inicia o arquipélago cabo-verdiano regista uma pontuação global de 66,4, num total de 100, o que representa uma subida de 0,3 em relação ao ranking referente a 2014. A nível do continente africano é ultrapassado apenas pelas ilhas Maurícias (10) e pelo Botswana (36), enquanto entre os países lusófonos é o melhor classificado, estando inclusive à frente de Portugal que ocupa a 64ª posição, mas também do Brasil (118º), de Moçambique (125º), da Guiné-Bissau (145º), de São Tomé e Príncipe (136º) e de Angola (158º). No mesmo índice, Cabo verde ocupa, a nível mundial, o 60º lugar numa lista de 178 países analisados No ano passado, Cabo Verde já tinha sido colocado no Top 20 do ranking das Liberdades Económicas na categoria dos melhores reformadores com uma subida de 16,4 pontos em relação a 2013. A Heritage Foundation, que mede a liberdade económica no mundo, destaca os avanços de Cabo Verde em termos de estabilidade monetária, direitos de propriedade, liberdade, corrupção e Estado de Direito. O Heritage Foudation destaca o fato de o arquipélago ter registado, nos últimos cinco anos, avanços consideráveis, refletindo melhorias de base ampla em pelo menos seis das 10 liberdades económicas analisadas, incluindo a liberdade de investimento, fiscal e a proteção dos direitos de propriedade. "No índice 2015, Cabo Verde registou a sua maior pontuação de liberdade económica de sempre (84,6), progredindo para as fileiras moderadamente livres", lê-se na página oficial da fundação. Os progressos notáveis a nível do crescimento e do desenvolvimento económico de Cabo Verde são resultado da estabilidade macroeconómica e da boa governação, refere o Heritage Foudation. A instituição realça ainda a transição do país para um sistema económico aberto e flexível, facilitada por políticas que promovem mercados regulatórios eficientes e sustentados por um quadro jurídico transparente que assegura o cumprimento da lei. O ranking do Heritage Foundation é liderado por Hong Kong e depois seguem Singapura, Nova Zelândia, a Austrália e a Suiça. Este índice analisa o compromisso destes países com as 10 liberdades económicas, incluindo a comercial, a financeira, a gestão dos gastos do Governo e da corrupção.
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