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Portugal 

Atlântico quer recuperar estatuto de maior oceano de comércio

Portugal tem condições para desempenhar um papel central nas relações económicas entre a Europa, África e a América Latina.

"Esta é uma realidade que comporta 133 países e mais de 2,3 mil milhões de pessoas", assim define o presidente do Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL).

Para Paulo Neves (na foto) é evidente que neste espaço se inclui os Estados Unidos, país com o qual "está a ser ultimado um acordo de comércio livre, assim como com o Canadá". O presidente do IPDAL nota que um acordo da mesma natureza se prepara "com o Paraguai, Uruguai e Brasil, que é só a segunda economia do continente americano, à frente do Canadá" e vigoram outros com o Chile, Peru e Colômbia, por exemplo". Este aspeto "vai permitir um aumento exponencial nas trocas comerciais" entre os dois lados do Atlântico. Ficarão "reunidas as condições para este voltar a ser o principal oceano de comércio, como foi no passado", uma posição perdida para o Pacífico, com a deslocação do crescimento económico para a Ásia.

Com a Triangulação Estratégica, "em que Portugal aparece como país central", sublinha Paulo Neves, o espaço do Atlântico volta a ter condições para se tornar o mar dos mares de comércio. Um quadro a ser reforçado, a médio prazo, pela previsível exportação do petróleo americano para a Europa. Vertente em que se ilustra o lugar de Portugal em que, "pela sua posição geográfica, o oleoduto tem de partir" do nosso país.

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