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Moçambique | ||
Corredor de Nacala é caso de sucesso O Corredor de Desenvolvimento de Maputo (CDM) surge em destaque num relatório do Banco Africano de Desenvolvimento como a iniciativa de interligação regional que mais sucesso tem na região da África a sul do Saara. Num relatório sobre o país recentemente divulgado no âmbito da publicação do “African Economic Outlook – 2015”, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) reserva um capítulo para analisar o CDM, assim como outros corredores de Moçambique, numa óptica de desenvolvimento regional e integração espacial. Notando que a actividade económica do país está essencialmente centrada em torno da rede de infra-estruturas de transporte existente, que ainda mantém a estrutura criada durante a época colonial, o BAD refere que, no período que se seguiu à guerra civil (1976-1992), as autoridades procuraram transformar os corredores tradicionais em Iniciativas de Desenvolvimento Espacial (SDI, na sigla em inglês). Tendo sido uma das primeiras iniciativas deste género a ser criada na África a sul do Saara, o CDM é hoje “frequentemente referenciado como o que maior sucesso tem”, baseando-se numa ligação ferroviária e rodoviária entre Maputo e as províncias de Mpumalanga e Gauteng, da África do Sul, e garantindo à Suazilândia uma alternativa ao porto de Durban (África do Sul). A principal “âncora” deste projecto, considera o BAD, foi a fábrica de fundição de alumínio da Mozal, um projecto implantado na periferia de Maputo na viragem do novo milénio, que representou um investimento de cerca de mil milhões de dólares, o primeiro grande projecto que o país recebeu.
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