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Aos 70 anos, Porto de Luanda quer juntar-se aos mais desenvolvidos do mundo

Ao reformular a sua política de gestão em 2005, adoptando o sistema de «porto senhorio», que concedeu aos operadores privados o direito de gerirem as infra-estruturas dos terminais portuários, com o propósito de desenvolver e fazer crescer a empresa, o Porto de Luanda, que completou a 15 de Junho 70 anos de existência, procura equiparar-se aos demais no continente africano e no mundo, melhorando a produção e a produtividade.

O modelo, único no país implementado em função dos avanços tecnológicos que a indústria portuária obriga hoje aos portos, uma vez que não são considerados produtos acabados e evoluem ao longo do tempo, fez com que a administração do Porto de Luanda adoptasse apenas o papel de supervisor de toda actividade, permitindo, deste modo, um maior controlo de todos os serviços.

Apesar de não funcionar 100 porcento à altura da procura, este “gigante" da economia de Angola, que há 10 anos recebia navios de 150 a 170 metros, hoje, com a reabilitação das instalações e infra-estruturas, assim como as inovações registadas nos últimos anos, atracam navios de 200 a 300 metros, situação que obriga e impõe a plataforma portuária a uma adaptação séria e responsável que lhe permita enfrentar os desafios actuais e futuros e receber navios de grande porte, como os da classe Ro-ro, já que, segundo o administrador para a área comercial, Manuel Francisco Zangui (na foto), que falava à reportagem da Angop, não podem ser mandados de volta aos locais de origem.

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