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Mundo lusófono precisa de um banco de desenvolvimento O mundo lusófono necessita, à semelhança do que sucede na comunidade britânica, de um banco de desenvolvimento para que os Estados membros da CPLP possam desenvolver o "grande potencial económico" existente, defende um académico português.
Bernardo Teotónio Pereira, professor na Nova School Business of Economics (SBE) da Universidade Nova de Lisboa, falava à agência Lusa na sequência da abertura da terceira edição do mestrado "O Potencial Global do Mundo Lusófono", totalmente lecionado em Português. "É fundamental que a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) seja vista de forma global e integrada. O mundo tem de ser visto com as potencialidades de cada região. Temos de montar os alicerces essenciais para fomentar o desenvolvimento nas nossas comunidades e, para isso, é fundamental, a criação de um banco de desenvolvimento lusófono", sublinhou. Teotónio Pereira lembrou o "bom exemplo" já existente com a criação da União de Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras da CPLP. "Esta diferença dá-nos esse potencial. É essa a visão que temos de voltar a ter: a nossa geração já não é a mesma da que viveu nas ex-colónias, pelo que temos de recriar os alicerces e as amizades entre as pessoas e países que falam a mesma língua. Temos de chegar aos países que falam a nossa língua com a humildade de lhes perguntar: «em que vos podemos servir?», afirmou o académico português.
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