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Angola 

Cuba vai apoiar Angola no sector das pescas e aquicultura

Dois documentos que reflectem o desenvolvimento da cooperação no sector das pescas nos vários domínios foram assinados, em Luanda, pelas ministras das Pescas de Angola, Victória de Barros Neto, e da Indústria Alimentar de Cuba, Maria Del Carmen González.

Trata-se da Acta e do Plano de Acção para a implementação do Memorando de Entendimento sobre a cooperação no sector das pescas e da aquicultura.

O plano de acção tem como objectivo estabelecer os princípios e modalidades da implementação da cooperação, intercâmbio e colaboração no sector das pescas e aquicultura.

Este plano abrange áreas específicas como investigação técnico-científica, desenvolvimento de tecnologias aquícolas e de produção de ensilado para a alimentação, formação e desenvolvimento de tecnologias de processamento e aplicação de controlo de qualidade dos produtos pesqueiros, construção de estaleiros, barcos e insumos de pesca.

Na ocasião, Victória de Barros Neto sublinhou que a assinatura do plano de acção vai concretizar o que foi abordado em Cuba, em Outubro de 2015.

Fez saber que o memorando tem acções concretas que vão ter início este ano e em 2017, incluindo medidas para o acompanhamento rigoroso da execução destas acções.

Sublinhou que Angola quer contar com a assistência técnica de Cuba nas áreas da investigação pesqueira, gestão de pescas, formação de recursos humanos e da aquicultura em que Cuba, dado ao seu "know how" importante e tecnologias simples que podem ser adaptadas no nosso país.

Por sua vez, a ministra da Indústria Alimentar de Cuba referiu que em Angola a delegação teve a oportunidade de trocar impressões com vários quadros do sector pesqueiro e foi possível reconhecer o desejo que o governo angolano tem de diversificar a economia, contribuindo para a criação de empregos.

As relações entre os dois países centraram-se especificamente no apoio de Cuba em matéria de assessoria técnica e troca de experiência, com o objectivo de desenvolver a agricultura e a pesca de maneira responsável, disse Maria Gonzaléz.

Angop