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Huíla: CFM aguarda por mais 20 locomotivas da General Electric O Caminho-de-ferro de Moçâmedes (CFM) recebeu, há dois meses, cinco novas locomotivas adquiridas à americana General Electric e aguarda ainda este ano por outras 20, que deverão dar um outro dinamismo à actividade daquela empresa pública, revela o seu administrador financeiro, António Conceição. Em entrevista à Angop, no Lubango, António Conceição, informou que em Fevereiro chegaram cinco novas locomotivas e até ao final do ano devem chegar outras 20, o que poderá duplicar o trabalho actual. Sublinhou que a frota actual é de seis locomotivas que fazem dez frequências semanais de composições mistas (passageiros e carga diversa) Lubango – Menongue, passando pelos municípios de Quipungo, Matala, Jamba e Cuvango (Huíla), assim como Cuchi, no Cuando Cubango. Frisou que outras duas frequências são feitas semanalmente entre a capital huilana e o Namibe, exclusivamente para carga. António Conceição disse que o CFM aguarda ansioso pelo início da exploração do ferro de Cassinga, pois considera que só neste período ele será rentável. Lembrou que na fase da exploração plena do ferro de Cassinga, na época colonial, havia uma frequência de 16 comboios de carga mineral/dia para o Porto do Namibe, a partir do município da Jamba, 315 quilómetros a leste do Lubango. A actual frota tem uma capacidade para transportar 1500 toneladas de ferro por viagem e poderá fazer entre três a quatro viagens/dia para o Porto do Namibe. As obras de reabilitação do CFM começaram em 2006 e ficaram concluídas em 2014, tendo incidido sobre a recuperação completa da linha, construção de 56 estações ao longo dos 905 quilómetros de linha, assim como na sinalização e comunicações.
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