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Movimento no Porto do Recife cresce 55%

Trabalhando com importação e exportação de produtos diversos, o Porto do Recife, no centro da cidade, movimentou mais de 800 mil toneladas no primeiro semestre de 2017. Os números apontam para um crescimento de 55% em relação ao mesmo período de 2016. Cargas de açúcar, milho, barrilha (matéria-prima para vidro e sabão) e fertilizante estão entre os destaques.

Em comparação com 2016, as importações de janeiro a junho subiram 50%, passando de 440.157 toneladas para 661.545 toneladas. O mesmo ocorreu com as exportações, que somaram quase 180 mil toneladas. No ano anterior os números ficaram aproximadamente em 104 mil toneladas. Isso representa um aumento de 73%. Do total de mercadorias, as vindas de ancoradouros internacionais, principalmente dos continentes europeu e norte americano, corresponderam à maior fatia de carregamento, aproximadamente 79%. Próximo ao Brasil, o país líder de importação é a Argentina, que enviou mais de 300 mil toneladas de trigo, milho e malte de cevada.

Para o presidente do Porto do Recife, Carlos Vilar, o local permanece forte. "Temos muita movimentação de cargas de varejo, esse é o nosso destaque. Nós não somos um complexo industrial com um porto, nós somos um porto e os produtos que aqui chegam vão para indústrias locais e abastecem a agricultura de Pernambuco e do Nordeste", disse. Nas navegações de cabotagem - aquelas que ocorrem dentro de águas brasileiras -, carregamento de milho e derivados de petróleo movimentaram cerca de 70 mil toneladas de produtos no primeiro semestre de 2017, um aumento de 1.201,8 % sobre o período do ano anterior.

O fluxo intenso de cargueiros e graneleiros faz com que o cais receba em seus berços embarcações de diferentes bandeiras. Nos seis primeiros meses do ano, cerca de 60% eram de países estrangeiros, incluindo Singapura, Panamá, Itália, Alemanha, Holanda, Hong Kong, entre outros. Carlos Vilar adianta que trará novidades para os próximos semestres em termos de cargas, com foco no arroz e coque de petróleo, e sobre licitações dos silos portuários. "Temos expectativas positivas para o segundo semestre", concluiu.