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Câmaras instaladas na cabeça revelam segredos dos pinguins da Antártida Pela primeira vez, um grupo de cientistas capturou imagens surpreendentes de pinguins-gentoo e as suas rotinas nas águas geladas do Oceano Antártico. Usando câmaras em miniatura estilo GoPro, presas às cabeças das aves marinhas, a equipa descobriu que a comunicação vocal entre os pinguins está ligada à sua organização em grupos e não à recolha de alimentos. A filmagem também mostrou que, depois de fazerem certas vocalizações, os pinguins realizam mergulhos mais curtos e nadam para outras áreas, o que poderá sugerir que estas “chamadas” em alto mar podem ter várias funções. Os pinguins-gentoo (Pygoscelis papua) têm cerca de 90 centímetros de altura e pesam até 8,5 quilos, sendo a terceira maior espécie de pinguins do mundo. Tal como os seus parentes, o pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae) e o pinguim-azul (Eudyptula minor), os gentoo reúnem-se em grandes colónias de reprodução, de até 300 mil pares. Além disso, os gentoo emitem sons que lembram os brinquedos para os cães, ou uma buzina de festa. Tais chamadas agudas não são para incomodar: como outras aves, os pinguins dependem de uma grande variedade de sinais vocais para trocar informações, formar grupos e coordenar movimentos. Os cientistas tinham dificuldade em entender o comportamento dos pinguins enquanto caçavam krill e peixes no oceano, por isso optaram por usar uma câmara de vídeo de tamanho reduzido para acompanhar 26 pinguins-gentoo.
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