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Marinha portuguesa e Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe retomam comunicações rádio interrompidas há mais de 40 anos Realizou-se dia 26, às 13H45min, hora de Lisboa, a primeira comunicação radio-HF (High Frequency) em fonia, entre a Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe e a Marinha portuguesa, interrompida há mais de 40 anos. Esta primeira comunicação, inserida no âmbito da missão de capacitação da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, assinala o marco de funcionamento da estação de rádio “ALMADA NEGREIROS” da base operacional da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe. Esta capacidade constitui uma mais valia para a coordenação de meios de busca e salvamento marítimo e para a coordenação das missões de vigilância patrulha nas águas são-tomenses e da região do Golfo da Guiné. Foi igualmente realizada a primeira mensagem em rádio teleimpressão, recebida na estação “ALMADA NEGREIROS” a partir do Centro de Operações Marítimas da Marinha (COMAR). Relembra-se que o navio reabastecedor "Bérrio" e a patrulha “Zaire” partiram para São Tomé e Príncipe no passado dia 3 de janeiro. O “Bérrio” transportou a bordo diverso material e equipamentos que têm como objetivo principal capacitar e apoiar a Guarda Costeira de STP. A equipa de instalação da Marinha Portuguesa concluiu na quinta-feira a montagem de duas antenas que permitem a partir de agora estabelecer comunicações rádio de voz cobrindo toda a Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe e comunicar diretamente para Portugal. Simultaneamente, tem decorrido outras atividades levadas a cabo pela equipa de instalação do patrulha “Zaire”, nomeadamente a avaliação das condições de atracação no porto de Neves, na costa Norte da ilha, onde foram realizadas operações de mergulho, recolha de informação sobre as profundidades no local (sondagens), recolha de imagens e contactos com população local.
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